Os 3 dízimos e a lógica da abundância
Um conceito de prosperidade baseado em três tipos de dízimos: o dízimo espiritual, para investir em seu próprio crescimento; o dízimo social, para ajudar os necessitados; e o dízimo da alegria, para celebrar a vida.
9/12/20254 min ler
Os 3 Dízimos Cabalísticos: O Segredo da Abundância Equilibrada que Você Precisa Conhecer
Você já ouviu falar em dízimo, certo? Mas e se eu te dissesse que a Torá, em sua sabedoria cabalística, revela não apenas um, mas três tipos de dízimos que podem transformar completamente sua relação com o dinheiro e trazer um equilíbrio surpreendente para sua vida espiritual, emocional e material?
Muitas pessoas focam em apenas um aspecto do dízimo, ou o entendem de forma deturpada. No entanto, a compreensão e aplicação desses três princípios milenares, que vão muito além de uma simples obrigação ritual, podem ser uma poderosa ferramenta de alinhamento espiritual e energético com o fluxo de abundância.
A palavra hebraica para dízimo é maaser, que significa "a décima parte". O princípio é separar uma porção dos seus ganhos para algo sagrado, espiritualizado ou com um propósito elevado. Ao contrário da lógica material que sugere que dar diminui o que você tem, a espiritualidade ensina que ao dar, você abre canais, amplia seus recipientes e torna mais fácil receber. O próprio Talmud incentiva: "dizima para que você se torne rico".
Vamos entender como esses três dízimos se aplicam em sua vida hoje:
1. O Dízimo Espiritual (Dízimo Levítico)
Originalmente, este dízimo era destinado aos levitas e sacerdotes, que dedicavam suas vidas ao serviço do Templo e não possuíam terras. Eles eram sustentados pelo povo.
Na vida moderna, o Dízimo Espiritual se traduz em separar uma parte da sua renda para investir na sua própria espiritualidade. Isso pode incluir:
Apoiar líderes religiosos, centros de estudo ou instituições espirituais que compartilham sabedoria.
Fazer cursos de espiritualidade, como Torá ou Cabalá.
Adquirir livros sagrados ou materiais que aprofundem seu conhecimento espiritual.
Comprar itens religiosos que você usa em sua prática.
A lógica aqui é que você está se abastecendo espiritualmente, gerando luz no mundo e se conectando com o divino. Consagrar parte do que você ganha demonstra que você está pronto para receber mais, pois está investindo em sua própria elevação.
2. O Dízimo Social (Dízimo da Justiça Social)
Este dízimo era um mandamento social da Torá, destinado a órfãos, viúvas e necessitados em geral, garantindo justiça social e compaixão na sociedade.
Hoje, o Dízimo Social significa dedicar uma parte da sua renda para ajudar quem precisa. Isso pode ser feito através de:
Apoio a obras sociais e doações a instituições sérias.
Ajuda direta a pessoas em necessidade.
Esta prática cultiva a compaixão, a generosidade e a solidariedade. Existe um provérbio que diz: "aquele que dá aos pobres não passará necessidade". A importância é tamanha que até mesmo quem vive de caridade é encorajado a dar, pois "não há tão pobre que não possa ajudar a outro pobre".
3. O Dízimo da Alegria (Dízimo Celebrativo)
Este é, talvez, o dízimo mais surpreendente! A Torá instruía a separar dinheiro especificamente para comemorar e celebrar. Antigamente, era usado para festas em Jerusalém, onde as pessoas comiam, bebiam e dançavam "até se fartar".
Na aplicação moderna, o Dízimo da Alegria envolve separar uma parte da sua renda para celebrar a vida. A ideia é clara: a alegria é um mandamento e parte integrante da vida. Não devemos viver apenas para trabalhar e pagar contas. Exemplos incluem:
Viagens em família ou de sonhos.
Jantares especiais ou pedir uma boa refeição em casa.
Comemorar festas e aniversários.
Presentear entes queridos ou a si mesmo, demonstrando amor e carinho.
Usar o dinheiro para momentos de celebração promove o bem-estar emocional e a satisfação com a vida, reafirmando que a felicidade é parte essencial da prosperidade.
Como Aplicar os Três Dízimos na Sua Vida Hoje?
A sugestão cabalística ideal é separar 30% da sua renda bruta para os dízimos: 10% para a espiritualidade, 10% para os necessitados e 10% para a alegria e celebração. Os outros 70% seriam divididos entre gastos fixos (50%) e investimentos (20%).
No entanto, o mais importante é a intenção, o ato consciente e o propósito por trás da doação, mais do que a precisão matemática. Se 30% for muito para começar, adapte! Comece com o líquido, ou com porcentagens menores, como 3% (1% para cada), 6% (2% para cada) ou 10% (3,33% para cada). O importante é começar e fazê-lo com consciência, tornando-o algo sagrado em seu orçamento.
A Transformação Pessoal e Financeira
A aplicação dos três dízimos não é uma obrigação; é uma prática de sabedoria. Ela serve para:
Equilibrar sua vida espiritual, emocional e material.
Ampliar o fluxo de abundância.
Criar estabilidade em suas finanças.
Servir a propósitos mais elevados com o dinheiro, transcendendo seu uso meramente material.
Ao cuidar conscientemente de todas essas áreas, você acaba atraindo bênçãos de todos os lados, cultivando uma prosperidade com equilíbrio, justiça e alegria. Lembre-se: o dinheiro não é sujo nem sagrado por si só; ele é neutro. Ele se torna sagrado em suas mãos quando você o usa com sabedoria.
Comece hoje a consagrar o que você já tem, com intenção, gratidão e propósito, e observe a transformação em sua vida!
Veja um vídeo resumo sobre o tema:

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